Olá irmãos de fé!
Nessa postagem decidi falar um pouquinho mais para vocês sobre o igbin.
Para aqueles que não conhecem, o igbin ou caramujo gigante africano (Achatina Fulica), é um molusco comumente utilizado no candomblé, principalmente nas obrigações destinadas ao orixá Oxalá.
Conhecido também como "Boi de Oxalá", o igbin é a sua oferenda preferida juntamente com o ebô.
O igbin que se utiliza na ritualística do candomblé é adquirido em criadouros de moluscos e normalmente, o mais utilizado é o branco. Muitas pessoas questionam a utilização desse molusco em nossas ritualísticas devido ao potencial de transmissão de doenças porém, a utilização de moluscos em nossas religiões remete a tempos imemoriais aonde, a concha desses animais era utilizada como moeda de troca e possuía valor igual ou maior até do que o próprio ouro.
Abaixo as fotos do igbin e o tamanho a que ele pode chegar, sabendo-se que, em condições adequadas de criação ele pode ficar até maior.
"A Achatina fulica é uma espécie de origem africana. Temos notícia de que a espécie foi introduzida no Brasil por meio de uma feira agropecuária na década de 80, no Paraná. No entanto, não consta registro de autorização de importação desse material no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O caramujo africano foi importado para consumo humano, como uma opção ao escargot. Este molusco é consumido principalmente na África e tem suas vantagens nutricionais, como ser rico em proteínas. Na feira realizada no Paraná, foram comercializados kits que incluíam a matriz com um número determinado de exemplares e livretos que ensinavam como iniciar a criação. A promessa era de lucro imediato. Porém, como o brasileiro não tem hábito de consumir este tipo de alimento, a demanda não existiu e os criadores soltaram os moluscos inadvertidamente na natureza, sem imaginar o mal que estavam causando."
Não vou discorrer aqui sobre ritualíscas pois, isso seria, além de fora da minha alçada um imenso desrespeito ao sagrado em nosso religião, visto que é necessário uma preparação minuciosa e diversos orôs para a utilização deste animal.
Axé!
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