Olá irmãos de fé!
Hoje eu postei mais tarde porque o dia foi agitado.
Mais cedo fui ao mercadão de Madureira auxiliar um amigo a comprar as coisas que vai precisar para tomar um ebó. Como ele não está podendo carregar peso, fui mesmo para auxiliar ele a levar as coisas.
Quem mora no RJ sabe bem como o mercadão fica cheio com o passar das horas! Mas, tomamos aquela dose de coragem e fomos.
Chegando lá, começamos a comprar as coisas da lista pelas comidas secas. Farinhas, grãos, etc. Paramos em uma loja que ele gosta de comprar e eliminamos metade da lista. Depois disso fomos andar para comprar as outras coisas. E assim fomos, de loja em loja, vendo preços daqui e dali, vendo aonde ele se agradava mais em comprar as coisas.
Eu fui também com a intenção de comprar as coisas para fazer as lembrancinhas da minha saída. Já com absolutamente tudo esquematizado na cabeça para que saísse do jeito que EU queria.
Fomos comprando as coisas dele aos pouco e, de repente passamos num corredor do mercadão que dá acesso a uma loja para montagem de bijuterias enorme! Parei lá para comprar as missangas e a pedrinha para fechar as pulseiras.
Revirei a loja toda, olhando cada cantinho pra ver se achava umas firmas que vi há muito tempo, que eram redondas e pequenininhas, mas eram de louça. Não achei!
Daí me deparei com um saco de contas brancas acrílicas, um pouco maiores que as missangas e decidi então levar. Fiquei meio frustrada porque aquilo não era o que EU queria, não era aquela peça que eu queria colocar pra fechar a pulseira, não era daquela forma que eu queria que ficasse.
Levei a tal conta branca assim mesmo. Cheguei em casa e mostrei pro meu marido, que disse que ia ficar bom com aquela peça, mas eu estava tão desencantada que não via como a pulseira ficar bonita com aquela coisa.
Tomei meu banho, almocei e deitamos pra descansar. Quando acordei ainda brinquei com ele dizendo que iria fazer a terapia da pulseira, porque seria um dia de trabalho atípico aonde quase não teriam ligações.
Sentei pra começar o expediente e comecei a separar as missangas e as tais contas pra fazer a pulseira quando o "passarinho branco" sussurrou no meu ouvido: "Faz com sete!"
Eu olhei aquelas contas e as missangas e decidi fazer com intervalos de até missangas e uma conta, ficando então sete intervalos de sete missangas separados por sete contas brancas. Quando acabei de montar a primeira pulseira, fiquei um minuto em silêncio olhando...
Percebi que tinha ficado linda! E mais, percebi ali que não havia sido feita a minha vontade mas, A VONTADE DO ORIXÁ! Meu pai me mostrou mais uma vez que, na simplicidade também pode haver beleza escondida e que, não precisamos que as coisas sejam feitas com pompas mas sim, que as coisas sejam feitas com amor e dedicação.
As pulseiras estão ficando lindas! Confesso que estou até pensando em fazer para vender, mas isso é outra história. Só pra que vocês entendam e vejam que, quando seguimos a determinação do nosso orixá tudo fica mais belo e simples.
Gratidão pela inspiração paizinho! Exeu epa babá Osáàlá!
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