sábado, 30 de janeiro de 2021

Plantar a lua

 Olá irmãos de fé!



Bom, a postagem de hoje é um pouco mais direcionada às mulheres porém, não deixa de ser um conhecimento de muita importância aos homens.

Você sabe o que é plantar a lua?

Durante muitos anos foi-se pregado que o sangue proveniente da menstruação era impuro, sujo, mal cheiroso. Por muito tempo também as mulheres foram se esquecendo do quanto é importante menstruar e de como isso nos torna especiais.

Vamos voltar ao passado aonde todas, eu disse, TODAS as mulheres eram tidas como bruxas. Você sabe porque disso? Éramos tidas como bruxas, feiticeiras, pactuadas com o demônio, porque além de menstruar muitas de nós tínhamos um vasto conhecimento sobre ervas e medicina natural que nos tornava poderosas, fazendo com que os homens nos temessem.

O fato de sangrar todos os meses sem que, pra isso ficássemos doentes ou algo do gênero era tido como algo sobrenatural porém, sabe-se hoje que a menstruação nada mais é que a descamação do colo uterino que não teve ali, nenhum embrião formado e implantado.

Em tempos imemoriais a mulher devolvia seu sangue à terra, pois isso era tido como sagrado já que seu sangue alimentaria as plantas que seriam utilizadas para alimentação da comunidade. O sangue menstrual era tido como alimento da terra, devendo ser a ela devolvido para que se tivesse fartura de alimentos.

Sabemos também que, as nossas índias e negras faziam da mesma forma pois, tinham a crença de que o sangue menstrual alimentava a terra e não deixava que ela se revoltasse contra o homem. E então com o embranquecimento e europeização das coisas, foi-se começando a incutir na cabeça de nossas mulheres que a menstruação era suja, mal cheirosa. E com isso fomos parando de alimentar a terra. Fomos parando de devolver à natureza o que lhe é de direito.

Agora muitas mulheres tem falado em plantar a lua. Mas você sabe o que é isso?

Plantar a lua nada mais é que devolver à terra seu sangue, devolvendo a vida que por muito tempo lhe foi roubada.

Isso não exige nenhuma prática, nenhum ritual específico e muito menos significa feitiçaria, rsrrs. Basta que você mulher, dê à terra seu sangue! E como fazer isso? Deixando os absorventes de lado, passando a optar por coletores ou discos menstruais.

Dessa forma você tem acesso ao seu sangue, sangue sagrado gerador de vida e pode dilui-lo e regar suas plantas ou até mesmo, depositar em um jardim caso não tenha plantas em sua casa.

Faça essa experiência!

Volte às suas raízes ancestrais. Faça como nossas tataravós e nossas ancestrais antes delas! Volte a alimentar a terra.

Seja parte da natureza e deixe a natureza ser parte de você também!

Asé o!


sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Sobre cargos

 Olá meus irmãos de fé!



Queria falar um pouquinho pra vocês sobre os cargos existentes dentro de uma casa de axé.

Ogan, Ekedy, yawô, ebomi, babalorixá, yalorixá... Essas terminologias provavelmente muitos de vocês já conhecem e estão até bem familiarizados. Mas e os demais "cargos" existentes numa Egbé?

Você já ouviu falar em yalaxé, babalaxé, babalossain, yá ou babá efum, yabassé? Dentre esses temos também as atribuições dentro dos cargos de ogan e ekedy como axogum, yá dagã e outros.

Mas você sabe qual a função desses cargos? Eles são apontados no jogo de búzios? Orixá que designa ou é o babá ou yá quem designa? Pra que servem essas terminologias?

Bom... Começaremos primeiro dizendo que, os únicos cargos que são determinados através do jogo de búzios ou merindilogum são o de babá ou yá e, os cargos de ogan e ekedy. Somente esses são mostrados no jogo através de combinações específicas de odus e caídas. Os demais cargos foram criados para que houvesse a divisão de áreas e tarefas dentro da Egbé, afim de não sobrecarregar o sacerdote e, dessa forma criar-se também a hierarquia dentro da comunidade.

Numa religião de matriz ancestral, aonde o que fala mais alto é a sua idade e o seu tempo de santo, determinados postos são necessários apenas para se dar uma melhor organização das coisas.

Comecemos pelo posto de yalaxé ou babalaxé. O significado desse posto é "cuidador do axé", que significa basicamente aquele que toma conta do axé.

A yalaxé ou o babalaxé são os relações públicas da Egbé. São eles os responsáveis por manter a perfeita organização da Egbé, seja em dias de festa, seja em dia de funções cotidianas. Eles devem prezar por manter o ilê axé arrumado e suas dependências, tanto as abertas quanto as fechadas organizadas e limpas e com todos os utensílios e roupas às disposição para utilização.

Nos dias de festa são eles, as yalaxés e babalaxés, os responsáveis por fornecer uma boa recepção aos convidados de forma geral e orientar àqueles que não estão ainda muito familiarizados com a nossa religião.

Já o babalossain, cargo esse que está aos poucos desaparecendo das casas de axé, é o responsável por colher, separar e destinar as ervas utilizadas na Egbé. Ele sabe, devido aos muitos anos de estudo, os ofós (encantamentos) certos para a colheita e preparação de cada erva.

Infelizmente, devido às falta de prática e de propagação e perpetuação do conhecimento, cada vez menos temos nas egbés esse cargo. É um posto que exige extrema dedicação e muito estudo pois requer, além do conhecimento prático da utilização das ervas, também um conhecimento técnico das aplicações e de classificação das ervas.

O babá efum ou a yá efum são os responsáveis pela guarda do efum e sua utilização. Efum é um pó branco, obtido do calcário que é dedicado a Osáàlá. Este pô é utilizado nas iniciações, em ebós e nos mais diversos tipos de rituais dentro do Candomblé.

O babá efum ou a yá são aqueles responsáveis também pela pintura do yawô em sua primeira saída, a que é dedicada ao orixá Osáàlá. São eles que irão adornar o yawô para sua primeira aparição em público após o período de reclusão no rondeime ou roncó.

E por último mas não menos importante, falarei um pouquinho da yabassé.

Yabassé é um cargo exclusivamente feminino dentro da Egbé. Somente mulheres tem o privilégio de poder cozinhar, tanto as comidas que serão servidas aos orixás quanto as que serão servidas à comunidade num todos.

Elas são as responsáveis por fazer, minuciosamente, as comidas ofertadas nos eboris, também são elas que preparam os axés do orixá, a comida do yawô recolhido e a comida dos demais filhos da casa e, consequentemente da função que está sendo realizada.

Através de seu conhecimento prático, de suas mãos habilidosas e de seu cuidado, todas as comidas da casa são preparadas. Para isso leva-se muito tempo de treinamento pelo babalorixá ou yalorixá, pois estes detém o conhecimento ancestral de como as oferendas devem ser preparadas.

Numa visão geral, todos os postos são importantes para o funcionamento da Egbé pois, cada função mantém uma ordem e coordena uma ação a ser realizada pelo bem de todos.

Espero que estejam gostando e, caso tenham sugestões não exitem em deixar seu comentário!

A intenção é promover a troca e perpetuação das nossas religiões!

Asé o!

Janeiro...

 Olá meus irmãos de fé!



Tenho andado meio ausente mas é por uma boa causa.

Durante esses dias fui presenteada com um novo filho, dessa vez de pelo. Pudim entrou em nossas vidas por livre e espontânea pressão, rsrsrs. A mãezinha dele pariu no meu quintal e, na hora de levar os filhos embora, deixou o Pudinzinho aqui, simplesmente esqueceu o bichinho.

Adotamos. Estamos cuidando e tivemos que fazer já algumas adaptações em casa. Graças a Deus as crianças estão amando ele também e, como ele é bem filhote, o desenvolvimento acompanha a idade dos meus filhos.

Tem sido dias de acordar cedo, dar mamadeira, ver se a casinha não está suja, pesquisar preços de suprimentos pra gato, ensinar a não arranhar o sofá, pesquisar como se educa um gatinho filhote e etc.

E também, durante esse tempo tenho feito pesquisas de preço para comprar as coisas da minha iniciação e acertado os detalhes finais do meu enxoval. Tenho estudado muito também, pois não quero ser uma yawô acomodada, que não se interessa pelas coisas do sagrado.

Agora estou lendo o livro Mitos Yorubás, que traz à luz os principais mitos da cosmogonia yorubana com explicações posteriores sobre o significado do mito.

Lembrando que, na diáspora africana existem centenas de itans acerca da vida dos orixás, tanto no Orum quanto no Ayê, e dentro desse contexto precisamos entender que, todos esse itans são partículas de uma existência que remonta a algo em torno de, aproximadamente, 20 mil anos de existência.

E nesses estudos tenho sido imensamente agraciada com discussões maravilhosas com meu irmão George Wallace que, com seu extenso conhecimento da diáspora africana, de Ifa, de ancestralidade têm me sido um cais aonde eu ancoro meu humilde barquinho e aproveito a maré de informações e trocas que essa amizade me proporciona.

Tenho também tentado absorver e compreender como se processam os meios oraculares de nossa religião. O jogo de búzios, de ikins e o próprio opele Ifa. Sei que ambos os meios divinatorios são pura ciência, mas que também contam muito com a abnegação do estudioso para que sejam entendidos e interpretados da forma mais correta possível.

Em outra postagem falarei um pouco mais acerca desse meu estudo e gostaria muito da opinião de vocês também!

Quero fazer desse espaço um mar...

Aonde se realize uma troca constante de aprendizados e culturas sobre nossas religiões e matrizes.

Meu muito obrigada a todos que entram aqui e que compartilham as postagens!

Asé o!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Sobre gratidão

 Olá irmãos de fé!



Durante alguns anos da minha vida acreditei que tudo  girava em torno da máxima: "Trabalhe para ter seu dinheiro e nunca depender de ninguém!"

Pois é! Depois que me vi sem poder andar, dependente de outra pessoa para que eu pudesse comer e até mesmo para coisas simples como ligar a televisão, percebi o quão curta e transitória a vida é. Percebi que SEMPRE precisaremos de alguém e que NUNCA estaremos completamente sós.

Naquele momento nasceu em mim o sentimento de gratidão. Gratidão por eu estar viva e pelos meus familiares estarem vivos. Gratidão por eles não terem sofrido muitos ferimentos e por eu, de certa forma, ter conseguido absorver o impacto do acidente. Também desenvolvi gratidão pela morte rápida, por não permitir assim que uma pessoa querida sofresse em um leito de hospital ou até mesmo com sequelas que lhe tirariam o gosto em viver.

Sabe, durante todos esses anos tenho desenvolvido ainda mais forte e sólido esse sentimento e, junto com ele uma nova forma de ver a vida. Comecei a perceber que viver não girava somente no fato de ter dinheiro ou não, de viajar ou não, de ter a melhor roupa ou não. Viver bem consiste, principalmente em estar em paz consigo mesmo e com o universo. É acordar e ouvir um pássaro cantar, é sentir o vento, é ouvir o barulho das coisas ao seu redor. É agradecer por ter acordado com saúde. É não se lamentar por nada. É aproveitar cada segundo da vida.

Hoje eu vivo um dia de cada vez, da forma mais plena, com mais calma e sempre olhando as coisas e situações através do lado positivo. Assim eu vivo melhor... Não só eu mas também meus filhos e marido! Ensino aos meus filhos que não devemos nos cobrar em excesso, mas que devemos sempre dar o melhor de nós em tudo que fizermos, e que se não conseguir fazer algo hoje, tente de novo amanhã.

Embora haja quem me critique por isso, que não concorde com a forma como eu vivo e vejo a vida, hoje eu entendo que é dessa forma que vivo e vivemos melhor. Minha família se entrosa mais, vivemos mais em função um do outro dessa forma e as dificuldades que aparecem no decorrer da vida não nós parecem tão difíceis de transpor.

Eu gostaria que, quem ler esse texto tentasse, pelo menos, compreender as mensagens abaixo:

1- Não seja pessimista, isso desgasta rapidamente seu campo energético;

2- Não reclame, isso faz com que energias negativas e perniciosas "colem" em você te deixando mal;

3- Evite pessoas que só reclamam e se queixam de tudo. Se começarem a falar perto de ti, invente outro assunto;

4- Não julgue! Primeiro porque você não é Deus e segundo, porque pra julgar algo ou alguém a sua vida deve ser perfeita.

5- Nunca se desfaça ou humilhe alguém, até porque você não sabe se amanhã ou depois vai precisar daquela pessoa;

5- Não queira saber mais que alguém. Queira saber mais só do que você mesmo, ultrapassar os próprios limites é sinal de força e discernimento;

6- Viva com tranquilidade. Não apresse nada e não fique se justificando para quem quer que seja.;

7- Ame incondicionalmente. Não tenha medo ou ressalvas em mostrar AMOR! Amor deve ser pra todos, o ser humano necessita de mais amor e menos guerras.

8- Pratique os cinco princípios do Reiki diariamente: Só por hoje não sinto raiva, não me preocupo, sou grato, faço meu trabalho honestamente e sou bondoso e amoroso com todos os seres vivo e animais.

Tente...

Tenho certeza que absorvendo pelo menos uma ou duas dessas coisas você será uma pessoa mais plena!

Axé!

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Sobre como o orixá atua em nossa vida

Olá irmão de fé!



Lembram que eu falei que escreveria sobre como orixá agem em nossa vida? Pois bem! Vou tentar fazer isso de uma forma fácil e dinâmica.

Orixá em quem rege nossa vida das mais diversas formas. É ele quem nos guia e protege e, durante nossa vida cuida para que tenhamos uma existência plena e saudável. Mas não pense que isso tudo vem de graça... Não! Orixá nos ajuda e cuida de nós sim porém, precisamos também fazer a nossa parte.

Ao contrário do que muitos pensam, orixá é simplesmente meritocrático e justo. Se você faz por onde, recebe as bênçãos merecida, mas se não o faz o orixá simplesmente faz a mesma coisa que você: fica para do de braços cruzados olhando o vento ventar.

Imagine que nossa vida é uma árvore, os orixás são os jardineiros e nós somos os donos da árvore.

A árvore cresce e, com esse crescimento vai precisando de cuidados. Para que esses cuidados sejam dados precisamos de alguém que entenda deles, mais especificamente um jardineiro. Esse jardineiro é capaz e experiente, podendo fazer com que a árvore cresça saudável e frondosa porém, para que esse jardineiro trabalhe bem ele precisa ser "pago", caso contrário não fará o seu serviço e a árvore tenderá a crescer torta e desajustada. Caso o jardineiro seja bem "pago" fará seu serviço com maestria e a árvore crescerá frondosa, com o mínimo de dificuldades e doenças possíveis, pois seu jardineiro estará sempre zelando por ela.

É bem assim que os nosso orixás agem em nossa vida!

Precisamos cultuá-los da maneira correta, amá-los e respeitá-los como respeitamos e amamos nossos pais e mães. Quanto mais estreitamos no vínculo com nosso orixá, menos problemas enfrentamos, menos dificuldades temos. Engana-se quem pensa que "fazer santo" é caminho para riquezas sem limite ou vida plena em abundância. Isso só acontece em filmes de magia! Renascer para o seu orixá não significa que você nunca mais terá problemas, ou que nunca mais ficará doente. Significa que, além de amar o seu orixá (porque eu ainda acredito na iniciação através do amor ao orixá e não só da necessidade ou da dor.), você terá meios de viver a vida de forma mais saudável, harmoniosa, pacífica.

Quando eu penso em me iniciar para o meu orixá penso no quanto eu o amo, no quanto ele é importante na minha vida e no quanto eu desejo ter seu axé mais próximo de mim. Costumo dizer que, meu paizinho é o ar que respiro, a razão de eu hoje estar viva. Me entristece muito ver pessoas "fazendo santo" por conta de promessas milagrosas de riquezas e prosperidade, por promessas de saúde inabalável ou de relacionamentos que nunca se desgastam. Me entristece ver babalorixás e yalorixás se utilizando da fraqueza e instabilidade do ser humano a fim de obter cada vez mais filhos de santo e, dessa forma, crescerem financeiramente ás custas desses. Me corrói ver filhos de santo que, após a sua obrigação de um ano não estão nem aí para seus orixás, deixando ibás cheios de poeira e quartinhas completamente secas!

Uma vez ouvi de um senhor muito sábio (meu pai Carlos Maurício, in memorian), que: Quartinha cheia e ibá bem cuidado são certeza de uma vida tranquila e em paz! E ele tinha toda razão. Hoje com meu atual babalorixá eu continuo aprendendo esses pequenos detalhes. Ele é um homem bastante cuidadoso com suas coisas e com a coisas de seus orixás também. O ibá de sua santa está sempre limpo e, sua quartinha sempre cheia, constantemente ele acende uma vela para sua santa e sempre está reforçando seus laços com ela. Muito podem dizer: Ah, mas ele é um babalorixá! Não faz mais do que a obrigação! Pois é... só que a diferença é que ele faz isso com amor, respeito e devoção. Nunca vi meu pai negando nenhum pedido de orixá, seja em terra, seja diante do jogo de búzios.

Ah... mas vão falar novamente: Você é abian! Ainda não conhece bem nem os seus irmão de santo, que dirá seu babalorixá! Se enganam. E conheço a história do meu ilê axé, sei quem são seus filhos, sei que é uma casa de respeito e tradição. Somos Efon, temos nossos costumes e preceitos e os seguimos à risca, meu pai orienta todos os filhos de igual maneira porém, existe algo chamado LIVRE ARBÍTRIO que é o que permite a todas as pessoas agirem como bem quiserem. Ele nos fornece os ensinamentos necessários de acordo com o tempo de santo de cada filho e também de acordo com a permissão dos orixás porém, pratica e segue quem quer (e tem bom juízo!).

Eu enquanto abian participo do que me é permitido participar porém, ajudo em quase todos os quadrantes da casa. Seja na limpeza e organização do ilê axé, seja na organização das roupas do ilê, seja ajudando na cozinha, enfim... e em cada tarefa eu aprendo um pouco mais, eu observo como é feito e, se tenho dúvidas não tenho nenhuma vergonha de perguntar!

Talvez por isso eu me considere uma boa abian. Eu me esforço, procuro observar e aprender, estudo o que posso e, se tenho dúvidas recorro imediatamente ao meu baba ou aos meus mais velhos. O que vejo hoje em dia são muitos ebomys feitos "nas coxas", sem o mínimo conhecimento das atribuições de seu cargo, sem conhecimento do funcionamento de um ilê axé e etc. Não quero aqui ser melhor que ninguém ou dar lição de moral, mas como abian que ainda sou quero, do fundo da minha alma deixar algumas mensagens a todos:

1 - Não se inicie para o orixá por vaidade;

2 - Antes de tudo, observe;

3 - Não seja arrogante nem acomodado;

4 - Não reclame;

5 - Esteja sempre disposto a ouvir e aprender;

6 - Utilize sempre seu bom senso;

7 - Não alimente assuntos ou situações que trazem pra perto de si ou de seu ilê energias negativas;

8 - Sempre ouça seus mais velhos;

9 - Não queira pular etapas em nenhuma fase;

10 - Seja sempre humilde.

Peço desculpas aqui pelo meus desabafo...

Agradeço aos irmão de fé e caminhada.

Axé!

Omoloko

 Bom dia, boa tarde, boa noite irmãos de fé! Hoje vou falar um pouco sobre essa nação tão bonita e que, há pouco tempo venho conhecendo: a n...